Almada, cidade situada em frente a Lisboa, na margem sul do rio Tejo; tem sido desde os primórdios da ocupação humana da Península Ibérica, uma região que pela sua localização privilegiada pelo seu clima ameno, pelos seus amplos arvoredos e pela facilidade de acesso quer por mar quer por terra ou ainda acesso através do rio Tejo, tem por um lado as vastas Serranias da Arrábida e por outro a vastidão do Oceano Atlântico, que favorecem condições para que esta região tenha sido habitada por povos desde o Neolítico, coisa que os variados vestígios e os importantes estudos efetuados assim o confirmam.
Almada é uma importante cidade da Península de Setúbal, Capital de Conselho, deve o seu nome ao topónimo de origem Árabe “Al-Madan”, que significa “A Mina” e terá tido origem da antiga mina de ouro da Adiça, local deste concelho de Almada, perto da Fonte da Telha.
Tendo sido habitada por povos como os Romanos, Fenícios, Cartaginesa e depois pelos Árabes que deixaram grande e marcada influência na região.
Nos últimos séculos, a região de Almada teve grande desenvolvimento social, primeiro com o desenvolvimento da agricultura, tendo ficado conhecida como o “Celeiro de Lisboa” pois era daqui que Lisboa recebia a maior parte dos vegetais, frutos, lenha e peixe que abasteciam os mercados da capital Portuguesa, e posteriormente com o aparecimento da Industria Naval, que ao longo dos últimos séculos tem transformado e desenvolvido a zona Ribeirinha, nomeadamente com a implementação de grandes Estaleiros Navais, tem moldado esta zona com o aparecimento de cais de embarque, restaurantes, bares e atividades sociais.
Almada tem sido ao longo dos séculos uma primordial importância na defesa da cidade de Lisboa.
Fortes e Fortalezas como o denominado Castelo de Almada, Forte de D. Sebastião – Torre Velha, e mais recentemente as baterias de artilharia da Trafaria, que já no SEC. XX, tão bem cumpriram essa função.
Almada, local de veraneio da Corte Real do Reino de Portugal e da Nobreza Lisboeta, que frequentavam esta região pelas suas qualidades naturais, nomeadamente pelo ar puro respirado nos seus Pinhais, pelas suas águas de nascente com propriedades afamadas e curativas, pelas suas vastas e aprazíveis praias e pela sua característica gastronomia.
Dessa época restam varias Quintas Senhoriais, Casas Nobres e Palacetes que ainda se conservam na Região de Almada e Concelhos Limítrofes.
Hoje em dia, Almada também possui uma importante e eficaz rede viária, Hospitais de reconhecida qualidade, um vasto leque de oferta Hoteleira, importantes infraestruturas culturais e desportivas, núcleos museológicos em desenvolvimento, monumentos de renome internacional, como o Monumento religioso do Cristo Rei, possuindo ainda um importante conjunto de parques e jardins urbanos, sendo o “Parque da Paz” considerado um dos maiores e um dos melhores parques do País; o “Pinhal do Rei”, uma enorme área de pinheiros mansos, considerado o “Pulmão” de Almada.